Centrofenoxina, também conhecida como meclofenoxato, é um dos primeiros nootrópicos desenvolvidos, surgindo na França em 1959. Este composto é uma combinação de DMAE (dimetilethanolamina) e pCPA (ácido paracloro-fenoxiacético).
O DMAE está presente em pequenas quantidades no cérebro e é conjecturado que possa aumentar os níveis de acetilcolina ao inibir o metabolismo da colina em tecidos periféricos. Essa interação ajuda a elevar os níveis de colina na corrente sanguínea, embora o DMAE isoladamente tenha dificuldade em atravessar a barreira hematoencefálica. A adição de pCPA visa resolver essa limitação, aumentando a biodisponibilidade do DMAE.
Além de potencializar neurotransmissores, a Centrophenoxina atua como um neuroprotetor, reduzindo a acumulação de lipofuscina no cérebro, um subproduto celular que se acumula com a idade. Este efeito pode contribuir para a melhora na performance cognitiva e memória, além de aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e a oxigenação no cérebro. A Capacidade de Centrophenoxina de promover benefícios anti-envelhecimento e cognitivos torna-a uma opção interessante no campo dos suplementos neurológicos.
Visão geral
O centrofenoxina, ou centrophenoxine (meclofenoxato) é considerado um dos primeiros nootrópicos, com mais de 50 anos de pesquisa que respaldam sua eficácia. Este composto é disponibilizado em algumas regiões como o medicamento prescrito Lucidril®, enquanto em outros lugares, como os Estados Unidos, é vendido como um suplemento de venda livre.
O centrophenoxine é uma substância éster composta por DMAE e pCPA. O DMAE ajuda a aumentar os níveis de colina, prevenindo sua absorção nos tecidos periféricos. Isso resulta em maiores níveis de acetilcolina no cérebro, uma vez que a colina é um precursor desse neurotransmissor. O pCPA, por sua vez, é uma versão sintética de um hormônio de crescimento vegetal.
Essa combinação facilita a passagem do DMAE pela barreira hematoencefálica, tornando o centrophenoxine uma adição valiosa para um stack de nootrópicos. Ele potencializa a energia cerebral aumentando o fluxo de oxigênio, elimina radicais livres e resíduos celulares, além de contribuir para a melhoria da memória e da cognição.
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Centrofenoxina vs. DMAE: qual é a diferença?
DMAE é um precursor utilizado na produção de Centrophenoxine, sendo encontrado em pequenas quantidades no cérebro. A principal fonte alimentar de DMAE são os peixes, mas há pouca evidência de que, como suplemento, ele consiga atravessar a barreira hematoencefálica. Assim, é incerto se DMAE fornece a quantidade necessária de colina para a síntese de acetilcolina.
Por outro lado, Centrophenoxine parece contornar esse obstáculo, pois a adição de pCPA ao DMAE facilita sua entrada no cérebro e potencializa a produção de acetilcolina. Portanto, Centrophenoxine pode ser uma alternativa mais eficaz ao considerar o uso de DMAE.
Como a centrofenoxina funciona no cérebro?
A Centrofenoxina melhora a saúde e a função cerebral de várias maneiras, destacando-se principalmente em dois aspectos.
Primeiramente, este composto é eficaz na melhora da memória. Isso ocorre em parte pelo aumento da atividade da enzima acetilcolinesterase, essencial para a degradação da acetilcolina após sua ação nas sinapses. A acetilcolina é uma neurotransmissor crucial que, quando liberado, é utilizado pelo neurônio pré-sináptico para ser novamente sintetizado, processo que envolve acetil-CoA e a colina, uma substância derivada de fontes como o Centrophenoxine.
Estudos em laboratório com animais mostraram que a centrofenoxina aumenta os níveis de colina e acetilcolina mais de maneira eficaz do que outros compostos, como o DMAE, que tiveram um efeito consideravelmente menor.
Em segundo lugar, a centrofenoxina desempenha um papel importante na remover resíduos celulares. Os lipofuscinas, conhecidos como pigmentos de idade, se acumulam nas células ao longo do tempo, incluindo no cérebro. Esses resíduos são resultado da oxidação de ácidos graxos insaturados e contêm metais pesados. A centrofenoxina facilita a eliminação dessas substâncias tóxicas das células cerebrais, contribuindo para uma maior energia cerebral e melhorando a química cerebral.
Além disso, os efeitos neuroprotetores da centrofenoxina foram evidentes em estudos com animais mais velhos, onde a administração deste composto melhorou não apenas a memória e o aprendizado, mas também influenciou positivamente na longevidade dos sujeitos.
Como as coisas podem piorar
Com o avanço da idade, ocorrem transformações na química cerebral e no metabolismo energético. A degeneração das membranas celulares neuronais devido ao acúmulo tóxico resulta em:
- Diminuição da memória e do tempo de reação
- Queda dos níveis de acetilcolina
- Agravamento do estresse oxidativo e do acúmulo de lipofuscina
Esses fatores estão vinculados ao surgimento de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer e depressão, potenciados por radicais livres.
Benefícios do Centrofenoxina
Centrophenoxina é um nootrópico amplamente reconhecido, conhecido por sua capacidade de melhorar as funções cognitivas. Este composto, uma combinação de pCPA e DMAE, foi criado para ajudar na luta contra o declínio cognitivo relacionado à idade.
Um dos principais efeitos do centrofenoxina inclui o aumento na síntese de acetilcolina, essencial para o aprimoramento da memória e do aprendizado. Além disso, ele melhora a transmissão de sinais no cérebro ao proteger os neurônios de danos oxidativos. Essas propriedades ajudam a elevar o desempenho cognitivo, potencializando habilidades como a concentração e a retentiva de memória.
Os resultados podem ser sentidos rapidamente, com um efeito que atua na redução de radicais livres e lipofuscina nas células. Isso proporciona um ambiente mais saudável para as funções cerebrais, contribuindo para um melhor desempenho geral das atividades diárias.
Como você se sente ao tomar centrofenoxina?
A Centrofenoxina proporciona um leve aumento nos níveis de energia cerebral quando tomado pela manhã. Isso facilita a lembrança de informações, tornando a recuperação de memórias mais simples.
Usuários relatam que sua eficácia pode ser potencializada quando combinado com outros nootrópicos, como Aniracetam, e Piracetam, ao fornecer o acetilcolina adicional que esses compostos demandam.
Para um efeito contínuo ao longo do dia, a divisão da dose em duas partes — uma pela manhã e outra à tarde — pode ser uma estratégia eficaz para combater a névoa cerebral e manter a clareza mental.
Pesquisa Clínica
Alivia os sintomas de TDAH
Na década de 1960 e 1970, uma forma prescricional de DMAE, conhecida como Deanol, foi utilizada para tratar problemas de aprendizagem e comportamento em crianças, atualmente reconhecidos como TDAH.
Um ensaio clínico duplo-cego, controlado por placebo, realizado em 1975, incluiu 74 crianças que foram divididas em grupos, recebendo 40 mg de Ritalin ou 500 mg de Deanol. Os resultados positivos demonstraram que o DMAE teve eficácia comparável ao Ritalin no controle dos sintomas de TDAH.
Possui efeitos anti-envelhecimento
Centrophenoxina não apenas melhora a cognição, mas também atua para reverter os efeitos do envelhecimento cerebral. As membranas celulares dos neurônios são compostas em grande parte por fosfolipídios, que se oxidam à medida que a idade avança. Os radicais livres se acumulam e a remoção eficiente dessas substâncias se torna mais difícil com o tempo.
Células cerebrais envelhecidas também acumulam lipofuscina, um subproduto da oxidação de ácidos graxos e resíduos celulares, como metais pesados. A presença de lipofuscina pode ser vista em manchas senis na pele, manifestando-se de forma semelhante no cérebro.
Pesquisas demonstraram que a centrofenoxina pode “eliminar” radicais livres e lipofuscina das células cerebrais. Um estudo realizado na Hungria submeteu 50 pacientes com demência a um ensaio clínico duplo-cego, onde um grupo recebeu 2 gramas de centrofenoxina durante oito semanas. Os resultados mostraram que a substância reidratou a massa intracelular, evidenciando sua capacidade de capturar radicais livres e restaurar a saúde das células cerebrais envelhecidas.
Outro estudo na Índia utilizou ratos Wistar de diferentes idades (4, 8, 16 e 24 meses) para correlacionar o envelhecimento humano. Assim como nos humanos, tanto a oxidação lipídica quanto a concentração de lipofuscina aumentaram com o avanço da idade.
O experimento revelou uma relação direta entre o acúmulo de resíduos celulares e a diminuição da atividade elétrica neuronal. Nos grupos mais velhos, notou-se uma redução significativa na oxidação lipídica e na presença de lipofuscina, comprovando assim os efeitos anti-envelhecimento da Centrophenoxina.
Melhora a memória
A Centrophenoxina auxilia na absorção de glicose e oxigênio pelos neurônios, além de promover a produção de RNA e proteínas. O RNA é essencial para a formação de proteínas que codificam a memória e ajudam a reparar danos nas células cerebrais.
Em um ensaio clínico duplo-cego, 50 indivíduos com demências de nível médio foram avaliados, recebendo 2 gramas de Centrophenoxina ou um placebo ao longo de oito semanas. Dos participantes que receberam a Centrophenoxina, 48% demonstraram melhorias significativas na memória.
Outra pesquisa focada nos efeitos da Centrophenoxina em camundongos idosos revelou que, após um tratamento de três meses, os animais tratados mostraram progresso notável na capacidade de memória e aprendizado, em comparação com o grupo que recebeu placebo.
Dosagem Recomendada
A dosagem recomendada para centrofenoxina varia entre 500 mg e 1 g por dia. Quando combinado com um racetam, é aconselhável fracionar a dose. Por exemplo, se a dose total for 1 g, pode-se tomar 500 mg pela manhã e os outros 500 mg no início da tarde.
Efeitos Colaterais da centrofenoxina
O uso de centrofenoxina pode resultar em alguns efeitos colaterais, embora na maioria das vezes seja bem tolerado. Entre os efeitos mais comumente relatados estão:
- Dor de cabeça
- Náusea
- Insônia
- Tontura
- Confusão
- Irritabilidade
Esses sintomas podem ocorrer devido a um aumento excessivo de acetilcolina. Indivíduos com epilepsia ou transtorno bipolar devem evitar seu uso. Alternar ciclos de cinco dias de uso com dois dias de pausa pode ajudar a evitar toxicidade relacionada à acetilcolina.
Referências
Perguntas Frequentes
Quais são os benefícios do uso de centrofenoxina?
A centrofenoxina é conhecida por suas potenciais propriedades de melhoria cognitiva. Ela pode auxiliar na memória, aprendizado e na promoção da saúde cerebral, além de ter efeitos anti-envelhecimento. O aumento dos níveis de acetilcolina no cérebro está relacionado a melhorias nas funções cognitivas.
Como a centrofenoxina difere do DMAE em termos de efeitos e eficácia?
Enquanto a centrofenoxina e o DMAE compartilham algumas semelhanças, eles têm composições e mecanismos distintos. A centrofenoxina é uma combinação de DMAE e ácido para-clorofenoxiacético, o que potencializa seus efeitos no cérebro, enquanto o DMAE persiste como um precursor isolado sem os mesmos benefícios neuroprotetores.
Existem efeitos colaterais associados ao uso prolongado de centrofenoxina?
Embora a centrofenoxina seja geralmente considerada segura, seu uso a longo prazo pode causar alguns efeitos colaterais leves, como dor de cabeça, náuseas ou distúrbios gastrointestinais. É importante monitorar qualquer reação adversa e consultar um profissional de saúde se persistirem sintomas.
Qual é a dosagem recomendada de centrofenoxina para otimizar os benefícios cognitivos?
A dosagem ideal de centrofenoxina pode variar, mas a faixa comum é de 250 mg a 1.000 mg, administrada de uma a três vezes ao dia. Iniciar com uma dose mais baixa e ajustá-la conforme necessário ajuda a encontrar a quantidade mais eficaz para cada indivíduo.
De que maneira a centrofenoxina pode ser útil no tratamento de ADHD?
A centrofenoxina pode ser benéfica para pessoas com ADHD ao ajudar a melhorar a concentração e a função cognitiva. Seu impacto positivo nos níveis de acetilcolina pode promover um melhor foco e uma maior clareza mental, apoiando a gestão dos sintomas.
A centrofenoxina é considerada um nootrópico seguro quando adquirida de fornecedores confiáveis?
Sim, a centrofenoxina é considerada segura quando obtida de fontes confiáveis. É crucial escolher fornecedores que realizam testes de qualidade e pureza, garantindo que o produto seja livre de contaminantes e atenda aos padrões necessários de segurança.